quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não estou bem - escrevo essencialmente por isso.

A culpa é uma companhia constante, junto com o medo e acho que isso diz muito a respeito de mim, talvez até mais do que eu queria e talvez por isso eu nunca tenha ouvido.
A vida engatinha, caminha, anda e corre - para depois andar, caminhar e engatinhar novamente. Funciona nessa lógica
Sinto que não aprendi os primeiros passos, sinto que não imagino o segundo passo, sinto que o terceiro é distante e já não acredito na existencia da quinta etapa.

Sinto que não senti, que não sinto, que não sei, que não vou e que não vim.
Sinto que não há nada alem do que não há e que as pessoas são boas demais para mim.
Sinto que a porta de trás se trancou e eu não explorei a sala quando tive a chance - e sinto que sem ter explorado a sala anterior não achei a chave para as proximas portas
Sinto que a chave talvez esteja na mesma sala que eu e eu, incomodado pela culpa de não ter olhado a sala anterior já não me sinto disposto a procurar nessa.
E sinto que a sala cada vez mais vira descampado e que a grama está morrendo.



Não me sinto bem

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Casamento e Beatles

Fuçando rascunhos do blog eu achei essa conversa - que eu tive.... em sei la
Junho?



ricardo diz:
é que existe um certo charme
ricardo diz:
em perfis exclusivos u_u
ricardo diz:
pensa assim
ricardo diz:
deve ser uma merda ter uma mulher
ricardo diz:
que parece com capas genericas de playboy
ricardo diz:
todo mes milhares de punheteiros veem uma mulher igual a sua pelada
ricardo diz:
ce pode tar andando na rua, ver uma playboy e pensar "po!!! ela aceitou!!!?? opa não... nem é ela não u_u'
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
AHAHAHAH
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
ainda tem q defender a garota dos xavecos de rua
ricardo diz:
entao
ricardo diz:
é bom aquela que - não é feia
ricardo diz:
mas tem uma beleza exclusiva
ricardo diz:
só dela
ricardo diz:
é que nem
ricardo diz:
com música u_u
ricardo diz:
as melhores nem sempre são aquelas que todos entendem de prima
ricardo diz:
senão o help seria o melhor disco dos beatles u_u
ricardo diz:
(ok, to inspirado nos papos com referencia)
ricardo diz:
nunca vi alguem falar "help é o meu preferido"
ricardo diz:
ja vi falar o please please me, ja vi falarem o with the beatles
ricardo diz:
mas nunca o help
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
sim
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
mas se vc se casar com um revolver da vida
ricardo diz:ah
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
existe a possibilidade dela t capar na noite
ricardo diz:
mas até capa
rricardo diz:
ja teve o here there and everywhere
ricardo diz:
e o good day sunshine
ricardo diz:
u_u e ainda vai ter o got to get you into my life
ricardo diz:
e bem
ricardo diz:
pra casar
ricardo diz:
a gente casa com o abbey road mesmo
ricardo diz:(Y)
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
haahahahahahahahaahahahahahhhahaahahahahahahahahahahahahahahaha
ricardo diz:
na verdade
ricardo diz:
rubber soul é pra casar
ricardo diz:
revolver é pra intensificar
ricardo diz:
album branco e magical mistery tour é pra divorciar
ricardo diz:
abbey road é pra reencontrar e lembrar os bons tempos
Dazzy J is Seeing Things - I need you so much closer diz:
ahahahahahahahahahahahaahahhahahahahahahahahahaahahahahahahaha
ricardo diz:
u_u
ricardo diz:
o let it be é pra acordar no dia seguinte
ricardo diz:
"e o peppers?"
ricardo diz:
o peppers é só drogas
ricardo diz:
e se eu fosse ter um casamento junkie
ricardo diz:
eu ia ouvir stones ou stooges

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

texto de 2 minutos

A postos
Prepara seu dia
Começa sua rotina
Olha para a esquerda, para cima
E vendo o sol fecha a cortina
Recluso, reprime, difuso
A luz o cega
A vontade o oprime
E deseja mais que tudo - nada

Ó cão vadio - antes vadio que cão
Expoem teus medos atraves do não
Expoem sua vida caida no chão
Expoem suas vergonhas por meio do vão
abismo profundo sem luz que a luz aprofunda
e mergulhado no sem-contato de si esconde sua rotina
Olha para esquerda, para cima
E em mesmo dia sem sol - ainda fecha a cortina


(poxa, demorou 4)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

3 da manhã tomando suco

Me desafiando a escrever com um pouco de rima


A luz que veio pela porta, pela fresta
Cobriu, marcou - gerou espanto
E em tudo que resta
Lá, sentada, sem tato, sem gosto
Cobriu o rosto
Chorou

No escuro, a porta fechada
Aberta
de alma vazia - amiga de horas
a dor presente - apenas agora
E a lembrança

A luz passou e cortou a sombra
A sombra, cobria o quarto
Silêncio em voz
sem ninguêm em si

Fechada a porta - vazia a alma
Choro mudo - estopim da agonia que não há indicio
Resquicio
Sorriso no passado, ardor
E do pavor
Presente sem inicio
Apenas a certeza
Presteza
A vida começa quando a dor se apresenta
Representa
Parto
Farta do vazio e do quarto
Fecha os olhos, abre a porta
A luz lhe resta

Sem sombras - a alma ainda vazia
Havia
Chance por espaço
De fato
Principia
A agonia
E já dizia seu pai
Vai
Cria sua vida

E novo passo - espaço que vem
E vai - apenas para si, cria
E assim, para ela e só ela
Do vento a resposta surgia
E a carregou e a levou
E para os que a viram então
Nada sabem que seu passado
Apenas vazio tem

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Escrevendo sem pensar

Cada passo dado é um avanço - cada corrida é varios passos
Perdido em tempo e atraves da vida - cada segundo, cada estado, um fato
Folha ao vento, silencio ouvido - cada detalhe é vago
Entre coisas que ficam - sinal de cansaço - vida parada
Corrida sem passos - estado de inércia
Silencio em sentido - sentir espaços ocos
Cria-se aquilo que não há
Há aquilo que não foi criado
Estados parados, inertes, sem sentidos, sem sentir, sem estado
E sem nada alem do não, o não
Não há
Sem tudo



---------------

Proximo do céu há nuvens
feitas de aguá
carregadas pelo vento
advindas do calor
Cairão por terra
Criarão vida
Em terra há realidade
fruta de sentimentos
movida por pensamento
Escravos das sensações
Que une e afasta
que gera vida

--------

E abro uma virgula, intervalo de pensamento - não pensei nada, não senti nada
Nessa virgula, intervalo para comentarios e descrições - digo
Não, nego, recuso e rejeito
E nessa sensação de observação de vazio incluo
Eu
Olhar para a vida sem fazer parte dela
Olhar para si sem fazer parte de
Olhar para tudo sem fazer parte
Olhar para -----sem fazer parte de -----
------ para ---- sem ----- parte
------ ----- ----sem -----

(Intervalos de pensamentos e confirmações de verdade)

Não, recuso e rejeito

Crio mais espaços sem espaço
derrubo muros sem teto
defensor das liberdades não praticadas
Heroismo da vaga parcela da vida em que viver é detalhe
Em que detalhe é essencia
Em que essencia é o não

"Matamos o tempo. O tempo nos enterra"

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A visão

A primeira vez que eu tive foi em um abrir de porta - gesto simbólico e verdadeiro, quando penso que naquele momento algo novo se revelou a mim.
Minha vida já se tornara diferente, eu tinha visto e sabia que existia. Já visualizava sem precisar ter por perto, relembrava e refazia os gestos em minha mente.
Naquele dia, na manhã seguinte, o sol nasceu como nunca tinha nascido para mim. Eu vi sobre o mar se levantando e essa luz ficou para sempre associada em mim como lembrança da visão

A ultima vez que eu a vi mais foi exposto. Mais da sua forma, dos seus detalhes, mais do que era e por que era. E ela que me impressionou.... era mais viva que antes, mais complexa que antes, mais poderosa e sedutora. E diante disso eu não soube agir...

A memória ainda existe e a visão cativa ainda mais. A visão que se faz proxima e distante não abandona minha memória e em tudo só faz querer aumentar o desejo de te-la proxima e constante, sendo mais que visão, sendo mais que ilusão de ótica, sendo mais que reflexo ou sombra ou luz ou cor.

A visão me persegue na memória e eu a persigo desajeitado em vida - talvez incerto do que fazer quando encontra-lá, mas cada vez mais certo de que ela existe.

A ultima vez que eu tive a visão o céu se abriu para mim - era meio da tarde e o sol em meio as nuvens iluminou a estrada. Veio uma alegria, o sol era bonito, mas veio uma tristeza - era uma estrada de partida...
A memória pela visão, o amor pela visão, as formas que ela possuem ainda atraem, mais que me atraem e mais do que me seduz e mais do que me cativa..
Só queria saber demonstrar isso

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Reincidencias

Sou um só sob estrelas
Repleto de si - vazio em outros - me completando sem me preencher da ideia de alguns e difuso na enormidade do todo
O todo é uno - simples em definição, amplo como o céu, escuro como ele em sua beleza mais pura

O céu só se divide no nada, em uma vida-esboço
Só se divide quando não há alem em si
Se troca o preenchimento da terra firme pelo eco oco do grito que não se propaga
O céu é o grande vazio intocado - que só se ve vivendo vazio igual

(23/07/2008)

Não quis a cama - troquei pelo caderno
Troquei o calor, a coberta, o conforto
Troquei - quis a noite
Quis o vento - procurei algo em mim
Procurei em mim o que vejo em outro

Mentira

Procurei em mim a minha voz calada, silenciosa
A minha voz muda, seca, minha voz sem cor
Transformei em palavra - em traço azul na folha branca
Palavra - traço - rabisco - letra
Tudo o que não significa, algo que não é - sem ser e sendo
Bem em si e repleto de si - de alguem
Troquei o sentido, aquele que só eu vejo, pela cacofonia que qualquer um pode identificar

Olha para cima a noite:
Vê cada um daqueles pontos brilhantes? Aquelas formas que não são e o vento carrega?
Aquilo é isso - o texto que escrevo
É o que alguem ve e não nomeia, só aponta
Nenhuma nuvem tem nome, quase nenhuma estrela é conhecida

Sabe aquilo que você sente e fala?
Que conversa contigo - que esconde de você - que expoem as paredes
São estrelas anonimas a olhos alheios
Troquei o calor da cama.
No vento frio tudo e o nada que sinto ganha sentido
Sentimentos solitários merecem as trevas para melhor visão

(05/08/2008)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Lua

Parei na frente do computador: Quero escrever, não estou em casa e tenho 17 minutos - talvez o prazo seja estimulante pra escrita.... quem sabe?

Não chove a semanas - chegando a meses talvez. Vi estrelas cadentes no entanto, 2 em um unico fim de semana, 3 no prazo de um mes. E aprendi a ver algumas constelações, o que é um avanço
Em uma dessas noites olhando para o céu percebi que já não gostava da lua tanto quanto já gostei. E tentei me explicar isso de alguma maneira....
Uma das simbologias da lua é a do sentimento feminino - a sua influencia para as marés, o "saber" qual a melhor época para colheitas... dai a associação a fertilidade e assim a mulher.... Em quase todas as culturas a lua é "ela" e não "ele" (diferente do sol).
Nesse sentido eu poderia estar se cansando do meu ser volúvel e emotivo, saturado do meu lado (ou do lado) feminino da vida.
Mas decidi que não era as fases da lua que me incomodavam - Eu queria ver as estrelas e era lua cheia, o brilho da lua ofuscava as que tinham em volta.

Talvez estivesse cansado de mentiras, pensei. Uma outra simbologia da lua; essa do tarot é a da noite, aonde as coisas se confundem e misturam e o perigo passa desapercebido. A luz da lua, como sabemos, não é dela, sendo na verdade um reflexo da luz do sol (esse normalmente visto como simbolo de fartura).

Exagerando na divagação - mas foi o que me ocorreu na hora - Toda aquela luz forte e branca é resultado curto (sete dias?) de uma soma de fatores que no seu apogeu parece intenso.... mas não é, é a luz de outra coisa. Estrelas - no tarot - costuma ser associado a sucesso alcançado - a luz da estrela é distante e fraca, muitas se tornam invisiveis e convenhamos..... ela é inacessivel. A da lua é proxima, mas não é dela.

Fiquei olhando pro céu como sempre faço mas não olho mais em direção a lua, preferindo olhar no lado mais escuro - o falso brilho tem cansado minha vista.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

De novo o caderno - anotação perdida

Não lembro quando escrevi isso

Edit: Lembrei! Era madrugada, eu tava entediado e decidi que ia escrever algo.... enquanto começava a escrever me veio a sensação de que tava perdendo mais tempo fazendo aquilo - que não ia passar meu tédio

Fujo de novo pro caderno - espelho distorcido - e me faço ser reflexo de novo.
Só há duvidas, só há queixas, há textos, palavras que se fazem mais escuras do que era necessário ser.
Não acho bonito isso - não entendo porque ser melancolico ou recluso, acho vazio e pouco sincero - acho outro impulso mesquinho sem volta e vejo razões pra crer que como uma droga é valvula de escape que evita o certo de existir
É reflexo - distorcido - de algo que há.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Revisitando meu caderno - anotações do CCSP

Relendo isso me passa varias coisas na cabeça - primeiro me acho muito egoista, segundo me acho quase um profeta ao lamentar escrever sem pensar.... mas isso não vem ao caso



Terça Feira 10/06/08

Percebo que alguns dos melhores pensamentos que tive eram confusos. De uma forma geral eles nem eram confusos, mas sim despropositados - começo a escrever sem saber no que devia e as palavras guiaram a minha mente simbiotica e instintivamente.
Considero um defeito isso - objetividade, saber onde por o pé antes de começar a andar, é algo essencial - sempre que escrevo penso na figura do leitor, pra ele o texto ja vem pronto, bem ou mal já esta lá. Escrever é melhor que ler mas ler é mais objetivo
Talvez isso demonstre parte do dilema: escrever já certo do que vai ser escrito é já ter sido leitor do proprio texto; não apenas um trabalho/demonstração de objetividade como produto de experimentação bem sucedida, estamos vendo a nata da nata do processo criativo de alguem, sendo apresentado ao seu lado melhor sem ver a falha.
Mas não funciono (ainda) assim - sou pouco calculista e pelo excesso de textos falando de "quem" eu sou me imagino um pouco egoista.
O bom texto é o que fala a todos e de todos se expressando por meio de um - não sei se realizo bem essa tarefa.
Meu público não é extenso - penso na possibilidade de por um contador, pura curiosidade mesquinha. Admito que saber ser lido motiva a escrever mais - toco para uma platéia, independente de quão pessoal isso seja.
Escrevo isso sentado no chão, no Centro Cultural enquanto espero um filme começar.
Poderia escrever sobre os filmes que vejo - seria mais util - mas desabafar em aberto me relaxa
Todo autor é um humanitario egolatra

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sobre criações incomuns e o animal como melhor amigo

A conversa era sobre problemas em relacionamentos platonicos u_u, o que importa é o que veio depois


Jonas - diz:
pq eh soh eu acha q tah tudo bao..
Jonas - diz:
q do nada
Jonas - diz:
a porra toda cai
ricardo diz:
yep
Jonas - diz:
e eu volto rpa merda..
ricardo diz:
=P
ricardo diz:
esquema é assim
ricardo diz:
temos que parar de gostar das pessoas
ricardo diz:
e adotar morcegos
ricardo diz:
criação de morcego é o que há
Jonas - diz:
HAUHAUAHUHUAHUAHUA
Jonas - diz:
puutz incrivel..
Jonas - diz:
e eu achandoq nunca ia entende...o pq as epssoas fariam isso
ricardo diz:
isso o que no caso ?
ricardo diz:
criar morcegos ?
ricardo diz:
pensa assmi
ricardo diz:
é uma criação que todo mundo vai ficar meio "credo"
ricardo diz:
e só vai poder cuidar de noite
ricardo diz:
ce vai ser o over do over
ricardo diz:
do antisocial
Jonas - diz:
AHUHAUUAHUAHUHUAHA
Jonas - diz:
q beleza..
ricardo diz:
de dia ce vai dormir
ricardo diz:
e de noite
ricardo diz:
ce vaicuidar da criação
ricardo diz:
"e o que voce ganha?"
ricardo diz:
voce ganha amigos fieis
ricardo diz:
que voam
ricardo diz:
e são cegos
Jonas - diz:
HUAHUAHUAH
Jonas - diz:
caraaa..
Jonas - diz:
eu nao sei se encomendo uma caixa de morcegos agora, ou se fico com muito medo de voce
ricardo diz:
rs
ricardo diz:
po
ricardo diz:
por que teria medo de mim ?
Jonas - diz:
poruqe vc tem uam criaçao de morcegos? dexa eu se o cara q fala "credo" uma vez soh vai u_u
ricardo diz:
po
ricardo diz:
voce cria
ricardo diz:
e pronto
ricardo diz:
=P
ricardo diz:
ai eles procriam
ricardo diz:
e voce cria mais
ricardo diz:
e assim vai
Jonas - diz:
bom...ateh parece bonito..
Jonas - diz:
eu tinha uma tia
Jonas - diz:
q criava ratos
Jonas - diz:
ela era mei doida
Jonas - diz:
hahahahhaa
ricardo diz:
rs
ricardo diz:
que legal
ricardo diz:
e ela tinha um bom histórico de relacionamentos ?
Jonas - diz:
AHUAHAAU
Jonas - diz:
ela caso com um cara
Jonas - diz:
q futuramente viro obeso
Jonas - diz:
e morreu cedo
Jonas - diz:
por causa da obesidade..
ricardo diz:
u_u
ricardo diz:
viu como os ratos foram uteis pra ela ?
Jonas - diz:
o filho dela
Jonas - diz:
viro drogado
ricardo diz:
porra
Jonas - diz:
e fugiu
ricardo diz:
quie merda de vida
ricardo diz:
rs
Jonas - diz:
e o filho adotivo viro gay
Jonas - diz:
UAHUAHUAHAU
ricardo diz:
po
Jonas - diz:
bom
ricardo diz:
ce ta sacaneando a pobre senhora
Jonas - diz:
acho q da rpa tira uma liçao daii
ricardo diz:
é possivel








Não quero mais criar morcegos u_u

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Coisas do caderno (no Rio) Pt. 1

O uso desse caderno tem sido raro, quase inexistente.
Foi preciso que eu estivesse a muitos quilometros de casa pra me motivar a escrever.
Ou não.
Talvez mais que isso foi preciso uma troca de ares, uma nova perspectiva e por uma virgula no mais do mesmo que é a minha vida. Foi preciso novas pessoas e situações inesperadas: balada, nascer do sol, um tiroteio.
Talvez mais...
É do brilho do olho pelo diferente que a inspiração surge; da sensação e da ansia para o desejo, da fascinação e dificuldade para o amor, da rejeição, da aceitação, da existencia e de tudo o que é trivial para (confirmar) a importancia do inutil.
Me inspirou a inexperiencia diante da vida e toda a graça daquilo que para mim foi, talvez, proximo e certamente intocado pra o estalar da trágedia da vida.

u_u'

terça-feira, 6 de maio de 2008

Filosofia aplicada

u_u


matheus diz:
hmm
matheus diz:
estou precisando de mais vicios
ricardo diz:
cara
ricardo diz:
eu acho tão debiomental
ricardo diz:
o que é mais dificil
ricardo diz:
uma letra do dylan
ricardo diz:
ou uma do madvillain ?
matheus diz:
caralho velho
ricardo diz:
bem
matheus diz:
eu adoro a sua sinceridade e franqueza
ricardo diz:
vicios
ricardo diz:
é facil
ricardo diz:
o esquema é assim
ricardo diz:
voce tem
ricardo diz:
e se arrepende depois
ricardo diz:
;D
ricardo diz:
mas o
ricardo diz:
´nao ter vicio
ricardo diz:
é igual
ricardo diz:
a vida é
ricardo diz:
ato e consequencia
ricardo diz:
a consequencia é arrependimento
ricardo diz:
sempre
matheus diz:
tem uma menine lá na minha sala, ela é burra demais minha nossa, mas ela é sincera e faz as pergutnas mais bestas na sala de ala
matheus diz:
e tipo, admirei isso =p
ricardo diz:
a burrice é uma benção
ricardo diz:
temos que ser muito burros pra nao notar que nós somos burros

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Sentir tempo

Um novo mês começa; agora é Maio, mês 5 - ano proximo da sua metade e ontem foi o dia do trabalho....

Já seria um assunto, principalmente se eu considerar que o ano está bem lento para o que eu planejava para mim.


Fora isso, ontem foi feriado, o que permitiu que outra parte da realidade - recém adquirida em minha vida - pudesse agir de acordo com a sua própria realidade. Não pretendo falar muito disso, é apenas um pensamento que me roda a cabeça - creio que foi um dia marcante e que isso faça ainda mais valer o pensamento que me vem em mente.



Penso no tempo....


Quando olhamos pra trás, temos a impressão de mudanças - poucas ou muitas, mas existente. Quando olhamos para nossas sensações, de preferencia para as recentes..... temos impressão de grandes (ou pequenas?) revoluções.



O tempo é uma medida corrente e fluida sempre em uma direção.
As ações são relativas a construções - não vem naturalmente e não vão a direção nenhuma, não fica o que não é feito, sequer é lembrado "o que quase foi feito"
Sensações são parte internas as pessoas, giram no corpo e se modificam de acordo ações e tempo.
Da mesma forma que as ações só fica o que é construido, são esquecidas com o tempo e só lembrado por meio de algo fisico (uma foto, uma carta).


Posso dizer tambem que sentimentos superam ações - no que diz respeito de tempo.
Sentimos mais do que fazemos; com mais variação e amplitude inclusive, vemos uma semana passar em um dia sem construir nada e temos a sensação de cansaço e excesso por eventos não realizados.


Dai posso incluir que a internet ajudou a piorar isso; o mundo se tornou menos fisico e mais mental - pensamos por leitura e sentimos por consequencia..... nos apaixonamos por frases com a mesma frequência que uma criança se apaixona por sorrisos quando na escola.



Parte da minha tragédias (ueba, sou dramatico) vem da questão de - crescemos por meio de ações.
O tempo corre de qualquer jeito e sempre numa direção, não nos faz crescer, só envelhecer.
O que sentimos nisso tudo - não se mede pelo tempo, e sim pela construção - tanto faz o quanto de tempo você gostou ou vai gostar, sentiu ou sentiria.... só o que você fez.




E me considero pouco ativo

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Testezinho u_u

Eu ia por isso no Flog, mas ele ta com viadagem e não quer aceitar u,u


O que tem que fazer:
- colocar uma foto individual sua

- escolher uma banda/artista

- responder SOMENTE com TÍTULOS/TRECHOS de canções da banda

- escolher 4 pessoas para que façam o teste


Banda/artista: The Kinks

1 Você é homem ou mulher?

I'm a king-kong man
I'm a voodoo man
Oh
I'm a APE MAN.


2 Descreva-se

I am a dull and simple lad


3 O que as pessoas acham de você

Like the last of the good ol'puffer trains


4 Como descreveria seu ultimo relacionamento amoroso

Those happy days we spent together
We thought our world would never change
How the days go by...


5 Descreva sua atual situação com seu(ua) atual namorado(a) ou pretendente?

Strangers on this road we are on
(...)
So we will share this road we walk


6. Onde queria estar agora?

Just sitting down by the riverside
, Spreading my arms to the open wide.



7. O que pensa a respeito do amor?

It's the same old story, it's the same old dream,


8. Como é sua vida?

I stay at home at night
But I don't feel afraid
As long as I gaze on Waterloo sunset
I am in paradise


9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?

Got to be free to laugh when I want
Think what I want and cry if I like
Got to be free to do what I want
Say what I want and swear if I like
As free as the sun and the moon in the sky

10. Escreva uma frase sábia:

Big Sky too big to cry
Big Sky too high to see
People like you and me

(Ray Davies - e o Dave - eram fodas)

Roubei de outros flogs ;D

domingo, 30 de março de 2008

o universo na gema do ovo u_u

A teoria surgiu em duas conversas

Inicialmente falei pra Bel - e dai colei pra Luiza u_u




ricardo diz:
ricardo diz:
a gente cresce ouvindo
ricardo diz:
'a terra é redooooonda"
ricardo diz:
nem é
ricardo diz:
é geoide
ricardo diz:
u_u
ricardo diz:
dai a gente ve o mapa
ricardo diz:
ta la ela reta
ricardo diz:
e nem
ricardo diz:
é inclinada
ricardo diz:
u_u convenhamos
ricardo diz:
que uma bola achatada
ricardo diz:
que fica inclinada
ricardo diz:
obviamente- não podemos esperar coisas sãs dela
ami diz:
preconceito
ami diz:
ela eh loka pq nos tamo nela... nao pq eh axatada e inclinada
ricardo diz:
é achatada e inclinada
ricardo diz:
e por isso somos doidos
ricardo diz:
u_u
ricardo diz:
a gente fica
ricardo diz:
desde quando tamos na barriga da mãe
ricardo diz:
girando de forma esquisita
ricardo diz:
ja viu um ovo rolando?
ricardo diz:
a gente fica rolando daquela forma esquisita
ricardo diz:
e pronto - da nisso u_u
ricardo diz:
a gente nasce zureta
ami diz:
rs
ami diz:
ja viu happy feeta?
ricardo diz:
;*
ami diz:
feet
ricardo diz:
ainda nao
ami diz:
tem a cena
ami diz:
do papai pinguin chocano ovo
ricardo diz:
=P e ai ?
ami diz:
ele deixa escapar
ami diz:
ai sai rolano
ricardo diz:
umm
ami diz:
ai ele corre atras
ami diz:
sai nao qbra
ami diz:
ele volta pra fila la dos pinguins chei de papais xocano ovos
ami diz:
ai qdo nasce
ami diz:
o pingum nenem começa a sapatear
ami diz:
qdo eh pra cantar
ricardo diz:
viu
ricardo diz:
viu
ricardo diz:
é a prova da minha teoria
ricardo diz:
u____u
ami diz:
dai ele axa q eh defeito pq deixo ovo rolar la








(no mesmo momento dividia as descbertas em outra conversa)



ricardo diz:
u_u toda a humanidade passa por isso
ricardo diz:
somos ovos mexidos
ricardo diz:
ui
Bel chorando mariolas e pitangas. diz:
HAHAHA
Bel chorando mariolas e pitangas. diz:
SOMOS OVOS MEXIDOS
Bel chorando mariolas e pitangas. diz:
REFLITA
ricardo diz:
uhum
ricardo diz:
;D
ricardo diz:
alguns
ricardo diz:
são ainda piores
ricardo diz:
são omeletes
ricardo diz:
u_u e quem não é
ricardo diz:
nem omelete
ricardo diz:
nem ovo mexido
ricardo diz:
ta frito
ricardo diz:
;DDDD




ricardo diz:
melhor trocadilho com ovo plus teoria existencial
ricardo diz:
que ja fiz na vida

sábado, 29 de março de 2008

Lembrei de uma vez - uma conhecida disse "para de tentar me entender "...


Eu as vezes lamento não poder me queixar da mesma coisa

Sobre escrever nada

Escrever de uma forma geral é um exorcismo.
Nem sempre ele faz sentido, mas que é importante tirar de alguma forma o que ta na cabeça, isso é inegavel....
Agora por exemplo eu poderia falar sobre dezenas de coisas - desde problemas reais até problemas ficticios, poderia falar sobre a dificuldade da vida, dos relacionamentos, poderia teorizar sobre pessoas e situações.... Poderia tentar varias coisas que por si ja me fariam se sentir melhor, e mais, fazer eu aproveitar um momento de emoção rara , transforma-lo em algo de maior valor.


Não vou fazer isso.

Mais que evitar pensar - ja que falo de outras coisas - eu passo a procurar outra coisa dentro da minha cabeça, o tema desse texto, que provavelmente não vai vir.
Varias vezes fiz isso alias. Uma especie de fetiche pelo gastar o tempo, fazer ele passar mais rapido, ou - não passando mais rapido - passar de uma forma mais.......util.



Nenhum texto é meu. Por mais autorais e sinceros que sejam, é sempre de quem o lê - exceto agora....isso tudo que escrevo são inutilidades que minha cabeça gera pra não pensar em outra coisa: Acima de tudo estou sendo egoista agora - eu não estou falando sobre algo que poderia interessar a alguem; Não estou criando esse dialogo autor-leitor ja que o texto nasce inutil e inacabado....


Soa idiota certo?
Digo - não controlo a cabeça de quem le e é possivel sim que quem leia chegue a algum ponto, construa sua propria razão de existir e o texto passe a valer algo inves dessa coisa inacabada que eu disse antes......
Ok - informações a toa foram jogadas, vou fazer valer um pouco mais.... vou me justificar em parte.

Por que inacabado?
Acima de tudo um texto vem de um sentimento, de uma ideia, de um momento - esta na nossa cabeça esperando pra sair: quanto mais sincero mais atrai
Este não é assim ? Claro que é - mas toda a sinceridade dele vem de um esconderijo, não to falando o que poderia estar na cabeça...
Alias - talvez nem exista algo em minha cabeça, talvez escrever palavras toscas e sem sentido tenha feito o algo mais que gira sumir de uma hora pra outra. Dois corpos, mesmo etereos, não ocupam o mesmo lugar no espaço...... talvez o_O

De qualquer forma - não faz dele inacabado certo? Tá, faz dele vazio ao leitor, tem uso pra mim enquanto escrevo, mas pra você que me le ... tudo é bobagem. Mas ele é acabado... começa e termina....

Sei que perco tempo fazendo isso, falando isso, escrevendo isso - não importa no geral. Não é pela impressão que vão ter, é pelo "o que eu faço", é "como eu faço", é "porque eu faço" - isso é o que importa aqui.

Um texto sem sentido, sem valor, que pra quem le só vai ser palavras espalhadas.... pra mim é um momento de prazer vazio, pra mim é um momento de esquecimento e limpeza de alma, pra mim é um momento de um Nada morno e agradavel na mente......



Pra quem le - talvez ja tenha desistido lá atras - foi só uma curiosidade,só um favor que faz ao autor prestando atenção no que ele diz e não mostra....

Talvez nisso e veja um bom valor no meu texto..... poder provar por via dele que por mais que falemos nunca vão saber o que realmente vamos sentir ou pensar quando foi dito. E por mais que tenhamos lido, não vamos sequer cogitar o que passou na cabeça de quem escreveu. Vamos teorizar e se gabar de nosso conhecimento sobre a palavra, sobre o autor, sobre tudo e sobre si - mas ninguem vai saber: nem mesmo eu, que não vou repetir a situação

A graça desse texto é que ele faz isso de forma declarada: Voce que me le não sabe no que penso - eu que escrevo não sei o que voce vai pensar.
Sempre é assim, sempre vai ser - mas nos outros textos vamos nos sentir no direito de tentar entender..... as vezes até acertar - mas que fique claro, jamais partilhar.
A graça disso é saber que mesmo na maior e na mais bela das ficções - as pessoas só vão tentar entender a história e a palavra, o autor é só um "artista", jamais alguem com sentimentos (partilhados e conhecidos) por tras daquilo.
Vão duvidar disso mas no fundo quem ja escreveu sabe que é verdade.... aquele que nos lê nunca sabe nada sobre o escrito, o leitor cria o texto dele e assim vai.


(Vou escrever sobre isso ainda)


Agora só quero fechar o já falado: Tentamos entender a palavra mais do que tentamos entender quem escreveu.

Sei lá (sera?) que significado tem isso...mas é o que eu acredito no momento

terça-feira, 25 de março de 2008

Tempo jogado

Exercitarei acima de tudo a tara por falar e o desejo de atualizar o blog.
Estou sem assunto - ouço Beatles, o Hard Days Night. Não falha a memória foi o primeiro disco sem covers, só com composições deles, a famosa assinatura de "Lennon/Mccartney" que como sabemos, não expressa a verdade....
Beatles não é o assunto - estou sem assunto - mas é um bom start na coisa toda: Start que me faz lembrar de 2 coisas:Videogame e The Jam, o primeiro pelo motivo óbvio, o segundo pela música homonima do Sound Affects. Este disco alias não me atraiu a primeira vista, acima de tudo por ter sido acompanhado de um trauma..... a primeira vez que eu ouvi ele meu mp3 quebrou. Hoje tenho como obrigatório.
Sempre ouvia falar sobre o The Jam, esperava algo quase como punk a primeira vez que o nome me veio aos ouvidos - depois ouvi como influencia pro Strokes, isso fez a curiosidade aumentar gradativamente. Um belo dia uma amiga minha sugeriu ele como um bom disco pra se ouvir de manhã.... eu tinha o Skylarking do XTC como bom disco pra esse tipo de situação, hoje concordo com ela - o Sound Affects é uma boa forma de começar o dia

Sobre videogame é idiota tentar explicar - por muito tempo alias start era sinonimo de pause, não falavamos "pausa o jogo" e sim "da um start" - só o tempo trouxe o sentido real daquilo pra mim.
No Master System o pause ficava no videogame, o que convenhamos dificulta demais a vida do jogador.... Após o Master System 2 (aquele com Alex Kidd na memória) eles tiraram isso. Começaria ai a saga dos Master's compactos - quem viu, viu. Eu fui um deles

Por mais que eu seja apaixonado pela fase 100% estúdio dos Beatles é dificil não gostar do que veio antes. Sigo ouvindo o Hard Day's - não tenho lembranças do filme no entanto. Alias, filmes de músicos poucos eu me atrevi a ver, apesar de me lembrar de pontas do Anthony Kiedis e do Flea no Caçadores de Emoção, com Keanu Reeves - alguem reparou?

(começou a tocar And I Love Her - desperdicio falar que é linda essa música né?)

A parte essa participação de músicos e todos aqueles filmes onde o Ice Cube e o Ice T aparecem (este alias contracenou com Keanu em Johnny Mnemonic.... mais dispensavel impossivel) tenho como filme fundamental dentro das tosqueiras que músicos as vezes fazem o Roberto Carlos em Ritmo de Aventura - espero ansiosamente pelo dia que verei este filme acompanhado e poderei cantar as músicas em coro e rir de todas as .... boas? sacadas do filme....

Estou pouco existencial hoje - normalmente guardo este tipo de momento para o chuveiro ou a pia, lavar coisas talvez me faça jogar junto com a agua todo aquele desperdicio de emoções e ideias que se acumulam escondidas na minha cabeça. Desce a agua, sai o pensamento - varias vezes falo sobre isso não é? O sentido simbolico da agua enquanto emoções.... ao menos comigo funciona, talvez ligaçao com meu ascendente em Peixes....

Queria/poderia falar bobagens a noite toda - é uma especie de valvula de escape - mas sei que quanto mais falo mais afasto pessoas de ler, ainda mais agora onde nem tema existe, apenas tempo a ser queimado.....

Começou a tocar Can't Buy me Love.... escrevi o tempo do Lado A de um disco - seja isso muito ou pouco vai ter que ser o suficiente

sábado, 22 de março de 2008

Processo produtivo

A personagem imovel.
em silencio.
Sabe a verdade
é mentira e sabe.

A personagem esta
lá - nada
Uma sala, campo, rua...
É
Parada - em alguem, a espera
Quer nome, lugar, tempo, ser ....
deseja sem vir dela

O criador olha
-Parada e confusa-
Busca ideia e ação.
Busca ação e busca.

Um olha pra cima e nada
Outro olha pra baixo

Sem som, imagem
ideia, matéria

Espera ação
idéia


-----------------

nem lembro como começou, por que começou

sei que mudou e não gostei das nenhumas formas

terça-feira, 11 de março de 2008

Imaginei uma bexiga...

Bexiga, balão - o nome não importa, importa o objeto.... e eu vi ele em minha mente.
Vazia de tudo, repleta de nada, murcha, sem graça, pura cor e forma, sem vida - só possibilidades.
Um dia se enche - de ar, de água, de algo - nesse dia ela cresce, voa, rola, flutua, boia;
Cheia de nada, de ar, de agua, de algo, de coisa.
Coisa que não se pega com a mão.
Coisa que não se segura ou prende.
Coisa que talvez nem se ve.... coisa uma/alguma capaz de infla-la.
Não se enche, é enchida - é com ajuda, auxilio,alguem.

Imaginei uma bexiga... ou balão - o nome não importa - vazia, largada, esquecida....
Não sei se ela já foi um dia cheia. Imaginei a bexiga mas não sua vida ou passado ou futuro - só o seu presente: tolo e murcho de uma unica cor opaca.

Imagino que ela já foi cheia, que ela ja foi repleta - que não foi amarrada direito, que voou e se afastou daquilo que a completava.
Imaginei o balão.... ou bexiga - voando desgovernado, já quase cheio e caindo no chão
Eu vi em minha imaginação e lá o deixei.... só um balão - sujo de outra boca talvez? Talvez de uma torneira...... talvez intocado e sujo do chão, de insetos, do ambiente, sujo, só sujo

Imaginei a bexiga - o balão - a sujeira - o que encheu ou poderia ter enchido - o que não foi e o que é - o que seria e o que não vai ser.
Vazia, cheia de nada, esvaziada do que tinha, querendo o limite, não querendo estourar.

Fechei a janela, apaguei a luz, esqueci o balão - ou bexiga..... o nome não importa.
Não pensar em brinquedo de criança - decoração de festa.... dormir

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Tudo o que voce precisava saber sobre formigas

luke (n) diz:
meu leite tá com uma camada de formigas
luke (n) diz:
aff
luke (n) diz:
pera
Vinicius "Sorte de hoje: Você é muito expressivo e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos" (H) diz:
KOPDASKSDAKPDKOSAPKODSAPKOSDAPKODSAPKOSADPKOASDPKOSADPKOASDPKODSAPKODSAOKP
Vinicius "Sorte de hoje: Você é muito expressivo e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos" (H) diz:
bebe elas, ué
Vinicius "Sorte de hoje: Você é muito expressivo e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos" (H) diz:
faz bem pras vista q
ricardo diz:
afe
ricardo diz:
minha teoria é assim
ricardo diz:
a lenda da formiga faze bem pra vista
ricardo diz:
voce comeu uma formiga
ricardo diz:
comeu duas
ricardo diz:
"cara, tem algo errado"
ricardo diz:
dai voce olha, ve seu prato, cheio de formiga (voce nao tinha visto ainda)
ricardo diz:
"é... formiga faz bem pra vista"
ricardo diz:
"comi duas e ja to até vendo elas"

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Achei meu caderno velho (pt.1)

Muitas vezes sentimos raiva por coisa nenhuma: Mais que raiva, sentimos mágoa - e por coisa nenhuma.
Isso acaba sendo ambiguo, afinal, se é coisa nenhuma por que nos atinge? É óbvio que só podemos nos deixar atingir por algo que nos toque - vento soprado em arvore só é bonito quando mexe os galhos.
Dai o ponto: é nada ou é algo ? Minimizamos pra nada puramente porque queremos esquecer : "ah, não é nada" é o que a gente responde pra deixar os outros menos preocupados - e é natural que digamos isso pra nós mesmos e ai está o problema.
Da pra mentir pra outras pessoas, mas é mais dificil quando "a outra pessoa" somos nós.

E admito uma falha aqui: Mentimos pra nós mesmos - e até acreditamos

Voltando pro começo - ficamos nervosos por causa de nada ou não?
É bom notar que só estou escrevendo isso porque estou, de fato, incomodado por nada - sei que é por causa de nada e me incomodo ainda mais com isso.
Ao confrontar com o argumento de que "nada não é" no entanto, me incomodo mais....... eu quero que seja nada - não quero dar valor ao que não acredito.







não lembro quando escrevi isso.... nem acho um bom texto

u_u mas só tem graça quando lido, certo?

domingo, 24 de fevereiro de 2008

(enquanto estou almoçando)

Gasto letra e invisto tempo
Não escrevo e sinto falta
saudade de um tempo passado não utilizado
Escrevo sem sentir, sem sentido
o tempo passa como sempre

Gasto tempo e invisto palavras
O tempo passa de qualquer jeito
nem sempre dizemos algo
Palavras não são usadas todas as horas
todas as horas são usadas

Tempo de palavras e gasto investimentos
Se escrevo
leio e penso
Se leem
pensarão
talvez escrevão

se o resultado compensa não sei
mas escrevi

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Voltando a postar

Passou sete dias e voltou.
Sete dias
A porta emperrada, não quis abrir.
A janela travou quando puxada.
O chão rangeu ao pisar.
O silencio agredia
O lugar agredia

Fingi não notar

Sete dias
a lua mudou
o mundo foi feito
tudo igual

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Disco da Semana - agora justificado

Desde que esse blog começou achei que era uma boa eu deixar exposto qual o disco que andava ouvindo com mais frequencia naquele momento da minha vida.
Por um lado a ideia era boa por garantir uma escala evolutiva, no outro era bom por garantir uma pessoalidade maior, no outro lado surgia quase como dica pra eventuais curiosos


Mas não saia disso - no fundo no fundo era uma propaganda sem conteudo....

Pra fazer a coisa ter mais sentido, decidi que é valido eu por ele aqui - divulga-lo de forma mais sincera e real

Tendo isso já avisado é hora de expor o disco certo?

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1977
Ano histórico pro punk e pro pós punk - isso por si só já garantiria muito assunto
XTC é uma das muitas bandas que tiveram seu primeiro disco lançado esse ano - mas tinha um certo diferencial que fez passar desaparcebido
Primeiro - eles são animados, agitados, histéricos
Segundo - eles tem consciencia total disso
Terceiro - o teclado é usado com gosto, praticamente duelando com a guitarra de Partridge

O futuro reservou ao tecladista Barry Andrew uma saida da banda e ainda mais a frente nova mudanças , tanto de mentalidade quanto de formação, atingiria o XTC
O big drum pós 79, o "pastoralismo" cada vez mais frequente nas letras, a paixão pelos anos 60 surgindo mais e mais (culminando no Skylarking e em Dukes of Stratosphear) e a ultra sofisticação lirica (por assim dizer) de arranjos marcando a banda para o bem ou para o mal....

Mas como a música é registro e o registro fica pra sempre -nada disso vai apagar o fato de que no começo, bem no começo, eles eram apenas jovens querendo diversão e risadas

White Music é a prova


(e eu odeio essa capa....)

http://rapidshare.com/files/69987587/XTC_-_White_Music__1978_.rar

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Gastando tempo na lan....

Quero nada
Nada e flutuar - e boiar e voar
Só levitar, sem nada e alem
E alem, quero isso, que não sei o que é
E depois eu quero alguem - que boie pelo mar
E no mar eu quero uma ilha, e essa vai ser minha
Quero muito, e um mar de gente e onde só duas flutuem
Quero todos, e um céu azul que vai do claro ao escuro
O escuro eu guardo pra mim e pra minha boia
O claro eu divido com todos, mas escondo uma coisa só pra mim
Pra mim, eu não quero nada
Quero demais pra quem nunca quis e isso já o suficiente

Mentira - quero isso tambem, mas uma bonita de preferencia
Verdade só as vezes - e que ela doa quando precisar
Ilusão quando eu acordar e realidade ao dormir
E dormir, sem querer nada, é isso que eu quero

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Pagando promessa - ou "Por que o ar é agua?"

Meu quarto é uma piscina
As paredes uma prisão
O ar é agua
E a gente nada
E a porta é passagem e mudança
E a janela é fuga e escapismo
E ar é pensamento e agua é emoção
E a porta é permissão e conformismo
E a janela é covardia e ilusão
E a rua é oceano e o quarto é piscina
E a piscina é tranquila e o mar é revolto
E a gente nada



Isso foi escrito a dias e muita gente não entendeu.
Disse que explicaria e assim o fiz, mas fiz de forma individual - o que não é suficiente certo?
O texto é publico e assim sendo, a dúvida provavelmente tambem - explicações individuais não servem

A base de tudo é a simbologia e uma certa quedinha por astrologia digamos.

Agua quase sempre representa emoções e sentimento - tambem é associado a feminilidade
A agua é influenciado pela Lua - a lua muitas vezes é representado por uma figura feminina, alem de toda a questão de "orientar quanto a colheitas" ( e colheitas podem ser associadas a reprodução e feminilidade de novo)

Agua é emoção

Ar é normalmente associado a inteligencia e pensamento - o pensamento é etereo e intocavel, assim como o Ar

E se o que existe entre as pessoas não for "ar" (pensamento) e sim "agua" (emoções) ? O que nos separa e une não forem pensamentos conhecidos/desconhecidos e sim emoções conhecidas/desconhecidas?

O quarto como uma piscina representaria agua calma - mas agua parada e velha.... agua suja: sentimentos negativos dentro de uma mascara de tranquilidade
O mundo como oceano representa o desconhecido - mas emoções novas e lugares a serem visitados ("Navegar é preciso, viver não é preciso")

Portas representam transição - tal qual pontes e tuneis - mas a porta é uma passagem brusca e imediata
A janela normalmente é olhada quando "não estamos onde queremos estar" - é o desejo de fugir, de estar em outro lugar: é o escapismo

Porem, olhar pela janela é "não participar" (é covardia) e passar pela porta é, ao mesmo tempo que "mudança e transformação" , obedecer regras.... a porta já estava lá, não é um caminho "criado por nós"
Sair pela janela pode ser encontrar um caminho proprio - mas pode ser apenas outra forma de fugir (janelas sempre são fuga)

Mais ou menos é isso =)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Biblioteca de Tipos Urbanos - "Primeiro" ,"Segundo" e Tércio

Segundo

(2°)-Porra não to com paciencia pra nada hoje
(1°)-Por quê você té dizendo isso?
(2°)-Ah meu ! Irritou já!! A gente fica aqui esperando uma coisa acontencer e nada rola!!! Já to de saco cheio ....
(1°)-E o que tem a ver isso? A gente não tem pra onde ir mesmo....
(2°)-Como não ?! E aquele cara ali? Aquele grandão. Ele vem sempre de algum lugar! E aquele baixinho peludo? Po!!! Até pela janela eu já vi ele pulando!!!! E a gente só fica aqui o dia inteiro....
(1°)-Somos PEIXES!!!!!!! Vivemos na agua!!!! Não tem aguá la fora, não da pra respirar
(2°)-Como não?
(1°)-Ué! Não dá! E outra: não temos pernas - ó só.... ó lá o grandão - Cê viu? Ele só anda pra frente e pra trás.... ele pisa com as pernas e anda. A gente nada... flutua... NA AGUA
(2°)-...
(1°)- Que foi? Que bico é esse?
(2°)-......... quanto tempo você ta aqui?
(1°)- Eu ? Sei lá.... já faz tempo paca
(2°)-....e é sempre essa mesma merda......... ?
(1°)-Bem..... é!
(2°)-Voce nunca faz nada pra tipo....sei lá..... se divertir?
(1°)-Ah.... tem aquele castelinho lá embaixo
(2°)-Po! Aquilo é uma bosta !
(1°)- Ah.... ela tem seu charme....
(2º)-....
(1°)-Uma vez eu vi aquele grandão tropeçando no cadarço.... Foi engraçado....
(2°)-?
(1°)- Ah podia ser pior vai...
(2°)-É.... podia ser mais apertado
(1°)-É!! Ou... sei lá.... a gente podia não ter o castelo
(2°)-Aquele castelo é um lixo
(1°)-Ele é bacana - sério mesmo
(2°)-Você não é um peixe...... é um camarão.... Se é que me entende
(1°)-Você já foi no castelo?
(2°)- Eu não!! Mó porcaria de castelinho idiota.....
(1°)-Ele solta bolhas
(2°)-Ahn?
(1°)-Bolhas....!!!!!

Tércio

Deitado em uma noite de chuva, ouvindo o som que bate nos vidros e o burburinho na tv ele se senta na cama.
Olha pro lado e vê apenas as cobertas espalhadas e o travesseiro - quase como se a cama tivesse sido cenário de algo.
Deita novamente a cabeça no travesseiro e leva o dedo aos labios, tocando de leve enquanto suas lembranças o levam a um lugar melhor. Longos segundos que o leva a infinitos minutos - Lembranças curtas e interminaveis se alternam em sua mente, junto a uma corrente desfigurada de sentimentos que é içada pelo seu cêrebro. A cada lembrança mais e mais é erguido e mais e mais os sentimentos expressa novas formas de sua alma.
O corpo segue estatico - a mão nos lábios, os segundos torturantes e acima de tudo a presença invisivel de um passado que não sabe ter existido.


Primeiro

(1°)-Viu?
(2°)-Uau.....
(1°)-Eu disse.
(2°)-Poxa.... será que lá fora eles tem alguma coisa assim?
(1°)-Talvez.... mas acho que é dificil.
(2°)-Eles que se danem.......

domingo, 27 de janeiro de 2008

Pequenos comentários sobre Quinta 25/01

Fui a um aniversário do outro lado da cidade - era uma festa a fantasia.
Eu não tenho nenhuma e me virei com uma jaqueta de couro e calça jeans mesmo, é a mais tradicional das desculpas pra quem não tem uma fantasia.
Da festa pouca coisa pode ser comentada - foi legal: nem boa nem ruim - mediana e fez passar o tempo. Muito samba e muito funk e como faz bem deixar a cabeça aberta pra tudo foi isso que eu fiz.
Ao ouvir aquela do "Agora eu to solteira e não vou mais me segurar" , ir de sainha e tudo mais, bem ... aquilo me fez pensar em algumas coisas da vida e em algumas pessoas. Pouco depois me peguei ouvindo "Tudo o Que Você podia ser"e foi um exercicio e tanto confrontar as duas músicas e toda a situação que elas narram. Me vi ainda mais fugitivo do mundo nesse momento - mas é assunto pra outro dia (pensei várias coisas)
Na volta passamos uma rua lotada de caminhões estacionados - alguns com cortinas fechadas, outros nem isso. A rua se chamava "Avenida dos Poetas" - acredito que viajar a vida inteira possa as vezes aumentar a forma subjetiva de ver a vida..... talvez tenha um fundo de verdade nessa coincidencia.



Não to inspirado ;D - só queria falar disso
algum dia eu faço os "grandes comentarios"

o_O

Outro dia eu tava pensando

Meu quarto é uma piscina
As paredes uma prisão
O ar é agua
E a gente nada
E a porta é passagem e mudança
E a janela é fuga e escapismo
E ar é pensamento e agua é emoção
E a porta é permissão e conformismo
E a janela é covardia e ilusão
E a rua é oceano e o quarto é piscina
E a piscina é tranquila e o mar é revolto
E a gente nada

eu tava tomando banho quando pensei isso...... (é verdade)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Dois documentarios e eu

Como já havia antecipado vou falar dos filmes que mais gostei ano passado - que por sua vez eram documentários
Eu raramente vou ao Cinema - ano passado devo ter visto só dois ou três filmes. Em casa, como tenho subrinhos , irmã, mãe pra dividir o aparelho eu raramente tenho paciencia pra ver algo.... gosto de assistir e ter tempo de pensar no que to vendo e muita gente falando em volta pode ser chato (ou eu sou anti-social com minha familia o_O sei lá)
De qualquer jeito - eu gosto de filmes mas raramente eu assisto.

Gosto de muita coisa que não faço e faço muita coisa que não gosto, da pra resumir assim (ai ai.... eu não to nos meus melhores dias hoje).

Estudando perto do Centro Cultural São Paulo muitas vezes vou pra lá como refugio, seja esperando a aula começar, seja porque acabava antes. Muitas vezes fui pra lá por ir - não tinha bons programas de fins de semana e sabia que algo estaria acontecendo. Era/é o meu quintal.
Foram nessas situações que os vi - e como sabemos, a sala escura (mesmo uma pequena) garante um clima perfeito pra se impressionar com um filme desconhecido
Esses filmes não foram os únicos, melhores ou qualquer coisa assim. Não tem a ver com estilo ou têcnica, com relevancia ou o que for. É simplesmente o caso de ter entrado na sala sem saber o que ia ver e sair consciente de que "uau...." Manjo ;D?
Videograma de uma revolução França, 1993, cor, 105’, 35mm

Era uma semana inteira dedicada ao Harun Farocki, documentarista alemão - Vi 3 filmes mas nenhum me impressionou tanto quanto esse.
Mais que um "documentario" é um "documento" histórico - ou melhor, uma coleção de documentos: Um apanhado de gravações caseiras e oficiais que mostram a revolução romena de 89.
Sem tanta intenção de defender uma causa ou lado mostra o que foi gravado por moradores, pessoas nas manifestações de rua nos ultimos dias de Ditadura, desde o ultimo discurso do até a morte do antigo lider, uma semana depois.
De mais chamativo pra mim foram as "negociações" entre os representantes da TV Estatal e os lideres, o momento que o exercito abriu mão de lutar contra a população e permitiu que eles invadissem as ruas, a fuga do ditador da sede do governo (em 3 angulos diferentes ;D) e outras coisas que não me lembro u,u.
Se você ficava se perguntando "como acontecia uma revolução?" aquele filme da uma demonstraçãozinha da primeira revolução "filmada" da história.

"Farocki e o co-autor Andrej Ijica recolheram filmes amadores e emissões da televisão estatal romena, depois da sua ocupação por manifestantes, em dezembro de 1989. São imagens e sons da primeira revolução histórica, na qual a televisão desempenhou um papel fundamental. Com Thomas Schultz."

Crônica De Um Verão
Chronique D'Un Été (França, 1960).
De
Jean Rouch. Cores. Duração 90’.
Você é feliz ? Numa proposta de Cinema Verdade (que me fez entender ainda mais o Coutinho) Varias pessoas são interrogadas sobre isso - chegando até os "personagens" principais. Falando sobre sua vida, seu passado, os cruzando, eles vendo o filme no final dando suas opiniões - do filme e das outras pessoas que participaram.
Coutinho bebeu (muito) disso e como eu gosto do estilo dele..... ;D tenderam né?

"Durante o verão de 1960, o sociólogo Edgar Morin e Jean Rouch pesquisam sobre a vida cotidiana dos jovens parisienses para tentar compreender sua concepção de felicidade. Durante alguns meses este filme-ensaio segue, ao mesmo tempo, tal enquete e também a evolução dos protagonistas principais. Ao redor da questão inicial « Como você vive ? Você é feliz ?», rapidamente aparecem problemáticas essenciais como a política, o desespero, o tédio, a solidão… Finalmente, o grupo interrogado durante a enquete se reúne em torno da primeira projeção do filme acabado, para discuti-lo, aceitá-lo ou rejeitá-lo. Com isso, os dois autores se encontram diante da experiência cruel, mas apaixonante, do « cinéma-vérité », ou seja, do cinema- verdade."

sábado, 19 de janeiro de 2008

Os documentarios e eu ;D

Quinta Feira vi "Jogo de Cena" do Eduardo Coutinho - o que me motivou a falar um pouquinho de documentários aqui.

No geral eu não ia muito com a cara dos documentários. Os primeiros da minha vida eram lentos e me passavam aquela sensação insossa de Discovery Channel e suas familias de Guepardos; os seguintes eram os americanos que - eram bons - mas depois de um tempo me passavam uma sensação incomoda de Panfletarismo. As idéias defendidas eram boas e justas, ok.... mas ainda sentia falta de um contra-ponto e isso me afastava deles depois de um tempo.
Carreguei essa cisma comigo por um bom tempo.... Eu via documentários mas eles não me satisfaziam e por mais surreal que possa ser o que me fez mudar a opinião foi o jornalismo esportivo (o_O) da ESPN Brasil na Copa de 2002.
Já falei essa estória inumeras vezes pra alguns amigos mas lá vou eu de novo: Nesse ano o canal não tinha permissão para mostrar os jogos dai a alternativa usada foi a de mostrar pessoas assistindo as partidas
Eu não lembro de praticamente nada com excessão do dia que o Brasil jogou contra o Porto Rico (ou era Costa Rica?) e a idéia era "mostraremos o jogo do ponto de vista da Costa Rica" (ou era Porto Rico?) - Foram então a uma cidade (acho que ) no interior de Góias com o mesmo nome.
O andamento da máteria e os personagens que surgiam na cidade - junto com a propria sacada do nome - me fez mudar a birra com o telejornalismo e , consequentemente, com os documentários: Dava sim pra contar boas (e verdadeiras) estórias sem cair no panfletarismo ou no sono.
Com o tempo vi outras coisinhas aqui e ali que foram me dando maior boa vontade com o gênero e me fez chegar a esse ponto que estou - assisto como assistira um drama ou uma comédia, morreu o preconceito.
O Coutinho ajudou um pouco a perder esse tipo de birra, assisti "Cabra Marcado Pra Morrer" e parte do "Edificio Master" na faculdade e gostei, fiquei tambem interessado em "Babilônia 2000".
A confirmação do respeito por ele foi com "Jogo de Cena" que desde seu lançamento era o filme que eu mais queria ir assistir (mas me enroleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei) dessa safra de verão - a tal da safra dos Oscarizaveis à proposito......

Atual filme que tá em minha mente (depois de "O Gangster") é "Santiago" mas bem..... estou realmente achando que eu demorei muito pra ir ve-lo e logo logo nem da mais - já ta a muito tempo em cartaz e bem..... eu me enroleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei


Proximo post vou falar sobre os filmes que mais gostei ano passado (eu quase nunca vejo filme =//////////////////// ) - e ... ora vejam só ? eram documentarios (viva o CCSP!!! Vi todos de graça =D)

(sim, to querendo evitar posts gigantescos..... minha ideia inicial era falar deles nesse post mesmo)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Sobre a própria existencia pt. 2

Estava conversando no (para mim) já tradicional chat de Last.fm no orkut quando veio o assunto blog. Eu lamentava a falta do que poder postar quando - ao longo da conversa - surgiu um (relevante) tema que já tava mais ou menos previsto no meu caderninho e só esperava o momento pra ser exposto.

Chegou a hora =)

Mesmo já tendo decidido por topar a ventura bloguica, por vezes eu sou atacado por uma série de dúvidas. Ficar nú não é facil pra todos e se despir diante de uma janela pode ser bem embaraçoso.
A aqueles que vão olhar corriqueiramente a melhor escolha por vezes é dar de ombros, talvez até provocar - ele não tem imagem pré-estabelecida sobre nós, somos telas em branco que, não importa se para o bem ou para o mal, ainda serão preenchidas (e não rasuradas)
A aqueles de grande contato no entanto, talvez surpreenda esse ou aquele detalhe da nossa nudez: Como explicar após muito tempo junto que temos um dedo a mais no pé, uma ferida de infancia não cicatrizada...? É claro que não to falando de verrugas ou marcas de nascença - o ponto é o receio de adulterar imagens já (e bem) estabelecidas com uma superexposição sem vergonha das nossas vergonhas.
Sim - eu acho que ainda posso falar coisas muito banais que poderão ser vistas como anomalias.
Tenham em mente que a insegurança e a culpa são muito mais comuns que gostariamos de falar, e eu vou falar

13/12/07

Tirando uma ou outra correção era isso que tinha sido escrito. Relendo eu penso que no momento o meio receio era com a possibilidade de eu falar demais sobre minhas neuras
Hoje eu já tenho um blog que ta pra completar seu primeiro mes - posso concluir que não é só a neura que pode ser estranhada... o proprio processo de criação é estranhado.
Me faz pensar que pra cada pessoa que, algum dia, criou algo houve uma sensação de ou espanto ou deslumbre daqueles que o cercavam
Não que eu me veja como um futuro gênio.
Não que o escrito seja revelador (ou desvanecedor[?]) da minha pessoa.
Não que o escrito seja a máscara.
É algo que eu pensei, em determinado momento, que eu senti em determinado momento, que eu extrapolei, produzi, inventei, criei, cogitei, supus, quis, determinei..... ou menti, se for o caso.

É um produto meu, não uma amostra de mim.

Mas que pode calhar de parecer comigo.... ah isso pode u_u' (não mentirei né ?)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Lição da semana u_u

ricardo diz:
pacotin com 10, usei 2
ricardo diz:
tem 8
ricardo diz:
(sou o rei da matematica)
Diego diz:
eita
Diego diz:
maravilha
Diego diz:
XD
ricardo diz:
;D
ricardo diz:
sei ao contrario tambem
ricardo diz:
usei 2, tem 8
ricardo diz:
eram 10
ricardo diz:
=D
gaia diz:
mas eh ruim de geometria
ricardo diz:
sou não u_u
ricardo diz:
sou o principe da geometria
ricardo diz:
;D
ricardo diz:
e o barão
ricardo diz:
da fisica quantica
ricardo diz:
u_u
ricardo diz:
sou toda uma corte
gaia diz:
me falo ontem q o semi circulo parecia o trapezio
gaia diz:
><
ricardo diz:
é que eu tinha playstation 1
ricardo diz:
se voce ve um trapezio na tela
ricardo diz:
voce sabe que é um semi-circulo no jogo
ricardo diz:
( melhor explicação que eu já dei na minha vida)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

De graça

Eu hoje sou dono de uma piramide. Tambem decidi pegar um copo de vidro, acho que era de azeitona - desses pequenos - como oficial pra meu café.
De uma forma geral são trivialidades bobas e a esmo mas com o sabor de "é nosso" que faz delas valiosas - mesmo que de mentirinha.
O "nosso" é diferente do dele, do seu ou de qualquer outra coisa, o gosto é unico e particular - em um mundo que vive pela ideia de sociabilização e individualidade o "nosso" é pra lá de defasado, ainda que bem.... comum.
A gente se orgulha do nosso celular, da nossa camera, dos nossos amigos, da nossa casa, das nossas neuras, dos nossos bichos, dos nossos brinquedos, do nosso programa preferido... do nosso, do nosso, do nosso, do nosso. E eu tambem, eu gosto do meu.
Minha piramide, meu copo de café...
Acho que o valor da minha piramide é só meu, assim como o do copo de café.
O sabor do café é universal a todos que tomam café - o sabor do copo não vai influenciar nesse gosto normalmente.O celular, os brinquedos, as neuras, a camera, o isso, o aquilo, o aquele outro lá não é igual.... ele vale pelo que faz, pelo que custa, pela dificuldade que se teve pra se ter. Nem todos desses valores são particulares - alguns são reais e outros são atribuidos.
Minha pirâmide tem valor particular - assim como meu copo.

O valor eu dei.
Eu inventei e dei - eu paguei o valor que eu inventei.
Ninguem vai dar o mesmo valor - ninguem vai saber o valor.

Acho que vou dar um nome pra minha piramide.... e pro meu copo.
Assim como todo o resto a gente da valor aos nomes, ainda mais aos nomes que damos.
Damos valor as pessoas - valor que damos a nomes que outras pessoas deram...

Algo tá errado em um mundo onde o valor que todos dão vale mais que o valor individual ? ou seria o contrario?
De uma forma geral eu só concluo o seguinte:
Não nasci pra joalheiro