segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Escrevendo sem pensar

Cada passo dado é um avanço - cada corrida é varios passos
Perdido em tempo e atraves da vida - cada segundo, cada estado, um fato
Folha ao vento, silencio ouvido - cada detalhe é vago
Entre coisas que ficam - sinal de cansaço - vida parada
Corrida sem passos - estado de inércia
Silencio em sentido - sentir espaços ocos
Cria-se aquilo que não há
Há aquilo que não foi criado
Estados parados, inertes, sem sentidos, sem sentir, sem estado
E sem nada alem do não, o não
Não há
Sem tudo



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Proximo do céu há nuvens
feitas de aguá
carregadas pelo vento
advindas do calor
Cairão por terra
Criarão vida
Em terra há realidade
fruta de sentimentos
movida por pensamento
Escravos das sensações
Que une e afasta
que gera vida

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E abro uma virgula, intervalo de pensamento - não pensei nada, não senti nada
Nessa virgula, intervalo para comentarios e descrições - digo
Não, nego, recuso e rejeito
E nessa sensação de observação de vazio incluo
Eu
Olhar para a vida sem fazer parte dela
Olhar para si sem fazer parte de
Olhar para tudo sem fazer parte
Olhar para -----sem fazer parte de -----
------ para ---- sem ----- parte
------ ----- ----sem -----

(Intervalos de pensamentos e confirmações de verdade)

Não, recuso e rejeito

Crio mais espaços sem espaço
derrubo muros sem teto
defensor das liberdades não praticadas
Heroismo da vaga parcela da vida em que viver é detalhe
Em que detalhe é essencia
Em que essencia é o não

"Matamos o tempo. O tempo nos enterra"

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