quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não estou bem - escrevo essencialmente por isso.

A culpa é uma companhia constante, junto com o medo e acho que isso diz muito a respeito de mim, talvez até mais do que eu queria e talvez por isso eu nunca tenha ouvido.
A vida engatinha, caminha, anda e corre - para depois andar, caminhar e engatinhar novamente. Funciona nessa lógica
Sinto que não aprendi os primeiros passos, sinto que não imagino o segundo passo, sinto que o terceiro é distante e já não acredito na existencia da quinta etapa.

Sinto que não senti, que não sinto, que não sei, que não vou e que não vim.
Sinto que não há nada alem do que não há e que as pessoas são boas demais para mim.
Sinto que a porta de trás se trancou e eu não explorei a sala quando tive a chance - e sinto que sem ter explorado a sala anterior não achei a chave para as proximas portas
Sinto que a chave talvez esteja na mesma sala que eu e eu, incomodado pela culpa de não ter olhado a sala anterior já não me sinto disposto a procurar nessa.
E sinto que a sala cada vez mais vira descampado e que a grama está morrendo.



Não me sinto bem